Depois que assisti ao filme MATEUS, O BALCONISTA, com Mateus Solano, da Original, direção de Caví Borges e Pedro Monteiro, passei a refletir sobre as várias situações que ocorrem dentro das locadoras e que são comuns a todas elas de um modo geral. O diretor foi muito feliz em relatar as situações engraçadas no filme, mas que são “baseadas em fatos reais”.
Vejamos algumas situações parecidas que ocorrem também aqui:
1 – O cliente entra na locadora e depois de olhar todos filmes da prateleira que anuncia “lançamentos”, pergunta: Tem lançamento? Aí você diz, sim chegou esse filme e esse outro... Ele responde rapidamente: Já vi, Já vi. Mas esse chegou hoje! Não, já vi. Tentando segurar o freguês ainda insisto: Mas tem esse título (...) que chegou há algum tempo mas é muito bom, você já viu? Não, gosto mais de lançamentos..., ele responde.
Nota – será que ele realmente viu aqueles filmes todos (até aquele que chegou “hoje”, em todas as locadoras!!!)?;
2 – Antigamente, chegavam os clientes e fazendo uma revista rapidamente nos títulos na prateleira, diziam: “Não vi esse, vi, vi, não vi, não vi, não vi, vi...”. Agora é diferente: Eles chegam e dizem: “Tenho esse, tenho, tenho, tenho, tenho, tinha, tenho...” Nesse caso, incluo até as crianças de 3 aninhos...!
Nota – Hoje a pirataria é tanta, e ninguém faz nada, que todo mundo acha normal baixar todos os filmes, comprar todos no camelô a preço de R$1,00 cada, que ainda tem a ousadia de dizer para o locador: “Ué, você não comprou esse título? Tá tendo poucos filmes novos, por quê?”
3 – E aquele cliente que devolvendo o filme alugado com atraso, diz ao chegar: “Olha, não deu para trazer o filme anteontem porque ocorreu uma tragédia na minha casa, minha mulher adoeceu, tive que levar minha mãe ao hospital, meu cachorro morreu...”
Nota – Toda semana morre um cachorro, tem hospital, tragédias, etc. Que cara de pau!!!!
4 – Outro dia um casal chegou para alugar filmes com uma criança de mais ou menos 3 anos (daqueles que pintam o sete mesmo). O pai do lado da prateleira de faroestes e a mãe procurando uma comédia e o filho, esse solto dentro da locadora, correndo, tropeçando nos cartazes, derrubando filmes da prateleira, chutando os vidros e o pai e a mãe sem nem olhar para o pirralho, dizem: “filho, fica quieto, não mexa em nada!” Num desses casos, chega um senhor que estava passando pela rua e diz: “Esse menino é filho de vocês? É que o encontrei na rua, quase sendo atropelado pelos carros...”
5 – Noutro dia chega um casal, agora sem filhos juntos. A mulher entra na locadora e o marido fica no carro, já impaciente. Ela diz: Quero um filme muito engraçado, mas engraçado mesmo, mas que tenha também um pouco de ação, e terror. E que a história se passe numa floresta, à noite. Ah, e que tenha também muitos animais. Você tem um filme assim? Enquanto eu fico procurando esse bendito filme de comédia, com terror e ação, na floresta... ela ainda diz: Ah, a parte de terror não pode ser muito terror porque meu marido tem medo, por isso tem que ser um terror mais brando, viu? E o maridão tá lá no carro, impaciente gritando: Vamos mulher, tô com pressa. Ela: Calma amor. Daí começa o buzinaço!
6 – O indeciso chega. 19h32! Entra e começa a ver as prateleiras. Diz: Estou procurando “O pagador de promessas”, você tem? Digo: Tenho! Enquanto vou lá buscar ele diz: Ah, espere, estou pensando, acho que vou levar uma comédia. Você tem “Se beber não case”? Tenho, digo. Antes de retirar o filme ele diz: Espere! Acho que vou levar um terror. Você tem “Caso 39”? Tenho, vou buscar. Apanho a caneta, o bloco, posiciono o carbono (Locadora pobre não tem impressão por computador!), começo a preencher os dados. Aí ele volta a dizer: Espere. Acho que vou trocar. Posso? Claro! Digo. O cliente sempre tem razão!!! Ele diz: você tem aquele filme épico, que ganhou 11 Oscars, o “Ben Hur”? Ah, esse eu não tenho, infelizmente. Oh que pena, diz o cliente. Eu queria levar era esse. Mas não tem problema, depois eu volto aqui, tá bom? 20h10!
7 – O cliente pega o filme na prateleira e diz: Vou levar esse, dizem que é muito bom. É sim, digo. Paixão de Cristo foi um dos filmes mais vistos no cinema, realmente você fez uma boa escolha. Você sabe que esse filme é legendado, não sabe? O Mel Gibson quis que ele fosse falado no idioma comum à época de Cristo, aramaico, e até dizem que ele relutou em colocar legendas no filme, queria que não houvesse nem legenda (obviamente porque as imagens falam por si). Aí o cliente diz: Ih, tem que ler? Ah não, vou procurar outro.Esses filmes “dublados” que tem que ler eu não gosto. Se a gente vai ler não dá tempo de ver as figuras!!!
8 – O cliente chega e diz: Moço, estou devolvendo o filme mas ele “garrou”. Quando chega na cena 3 ele pára e não passa de jeito nenhum. Acho que ele tá com defeito. Tudo bem, digo. Vamos testar ele no meu aparelho. Verifico o disco, tá limpo, não tem arranhado, tudo normal. Coloco o mesmo no player e vamos para a cena 3. Ficamos lá, assistindo, eu e o cliente que impaciente diz: Estou meio com pressa... Só mais um pouco, vamos ver pelo menos 2 minutos de filme para comprovar o que você disse. Aí, é aí que ele agarra! (..) Ué, ele não agarrou... será por que?
Para os mais compreensivos digo: Olha, o disco não tem defeito, do contrário teria que “garrar” de novo, em qualquer aparelho, né? Você não costuma rodar filmes piratas no seu DVD? Ele diz: Não! Eu não! Só minha irmã que fica o dia inteiro rodando DVDs piratas. Quer dizer que é isso? Tudo bem, desculpe-me.
Para os demais: “vou limpar o disco e veja você, ele está perfeito, sem arranhados e limpo. E é original, custo R$109,90. Você leva ele lá e tenta de novo”. Ele diz: Não precisa, eu rodei o filme no DVD do meu amigo e ele rodou direitinho. Assistimos o filme todinho!
Vejamos algumas situações parecidas que ocorrem também aqui:
1 – O cliente entra na locadora e depois de olhar todos filmes da prateleira que anuncia “lançamentos”, pergunta: Tem lançamento? Aí você diz, sim chegou esse filme e esse outro... Ele responde rapidamente: Já vi, Já vi. Mas esse chegou hoje! Não, já vi. Tentando segurar o freguês ainda insisto: Mas tem esse título (...) que chegou há algum tempo mas é muito bom, você já viu? Não, gosto mais de lançamentos..., ele responde.
Nota – será que ele realmente viu aqueles filmes todos (até aquele que chegou “hoje”, em todas as locadoras!!!)?;
2 – Antigamente, chegavam os clientes e fazendo uma revista rapidamente nos títulos na prateleira, diziam: “Não vi esse, vi, vi, não vi, não vi, não vi, vi...”. Agora é diferente: Eles chegam e dizem: “Tenho esse, tenho, tenho, tenho, tenho, tinha, tenho...” Nesse caso, incluo até as crianças de 3 aninhos...!
Nota – Hoje a pirataria é tanta, e ninguém faz nada, que todo mundo acha normal baixar todos os filmes, comprar todos no camelô a preço de R$1,00 cada, que ainda tem a ousadia de dizer para o locador: “Ué, você não comprou esse título? Tá tendo poucos filmes novos, por quê?”
3 – E aquele cliente que devolvendo o filme alugado com atraso, diz ao chegar: “Olha, não deu para trazer o filme anteontem porque ocorreu uma tragédia na minha casa, minha mulher adoeceu, tive que levar minha mãe ao hospital, meu cachorro morreu...”
Nota – Toda semana morre um cachorro, tem hospital, tragédias, etc. Que cara de pau!!!!
4 – Outro dia um casal chegou para alugar filmes com uma criança de mais ou menos 3 anos (daqueles que pintam o sete mesmo). O pai do lado da prateleira de faroestes e a mãe procurando uma comédia e o filho, esse solto dentro da locadora, correndo, tropeçando nos cartazes, derrubando filmes da prateleira, chutando os vidros e o pai e a mãe sem nem olhar para o pirralho, dizem: “filho, fica quieto, não mexa em nada!” Num desses casos, chega um senhor que estava passando pela rua e diz: “Esse menino é filho de vocês? É que o encontrei na rua, quase sendo atropelado pelos carros...”
5 – Noutro dia chega um casal, agora sem filhos juntos. A mulher entra na locadora e o marido fica no carro, já impaciente. Ela diz: Quero um filme muito engraçado, mas engraçado mesmo, mas que tenha também um pouco de ação, e terror. E que a história se passe numa floresta, à noite. Ah, e que tenha também muitos animais. Você tem um filme assim? Enquanto eu fico procurando esse bendito filme de comédia, com terror e ação, na floresta... ela ainda diz: Ah, a parte de terror não pode ser muito terror porque meu marido tem medo, por isso tem que ser um terror mais brando, viu? E o maridão tá lá no carro, impaciente gritando: Vamos mulher, tô com pressa. Ela: Calma amor. Daí começa o buzinaço!
6 – O indeciso chega. 19h32! Entra e começa a ver as prateleiras. Diz: Estou procurando “O pagador de promessas”, você tem? Digo: Tenho! Enquanto vou lá buscar ele diz: Ah, espere, estou pensando, acho que vou levar uma comédia. Você tem “Se beber não case”? Tenho, digo. Antes de retirar o filme ele diz: Espere! Acho que vou levar um terror. Você tem “Caso 39”? Tenho, vou buscar. Apanho a caneta, o bloco, posiciono o carbono (Locadora pobre não tem impressão por computador!), começo a preencher os dados. Aí ele volta a dizer: Espere. Acho que vou trocar. Posso? Claro! Digo. O cliente sempre tem razão!!! Ele diz: você tem aquele filme épico, que ganhou 11 Oscars, o “Ben Hur”? Ah, esse eu não tenho, infelizmente. Oh que pena, diz o cliente. Eu queria levar era esse. Mas não tem problema, depois eu volto aqui, tá bom? 20h10!
7 – O cliente pega o filme na prateleira e diz: Vou levar esse, dizem que é muito bom. É sim, digo. Paixão de Cristo foi um dos filmes mais vistos no cinema, realmente você fez uma boa escolha. Você sabe que esse filme é legendado, não sabe? O Mel Gibson quis que ele fosse falado no idioma comum à época de Cristo, aramaico, e até dizem que ele relutou em colocar legendas no filme, queria que não houvesse nem legenda (obviamente porque as imagens falam por si). Aí o cliente diz: Ih, tem que ler? Ah não, vou procurar outro.Esses filmes “dublados” que tem que ler eu não gosto. Se a gente vai ler não dá tempo de ver as figuras!!!
8 – O cliente chega e diz: Moço, estou devolvendo o filme mas ele “garrou”. Quando chega na cena 3 ele pára e não passa de jeito nenhum. Acho que ele tá com defeito. Tudo bem, digo. Vamos testar ele no meu aparelho. Verifico o disco, tá limpo, não tem arranhado, tudo normal. Coloco o mesmo no player e vamos para a cena 3. Ficamos lá, assistindo, eu e o cliente que impaciente diz: Estou meio com pressa... Só mais um pouco, vamos ver pelo menos 2 minutos de filme para comprovar o que você disse. Aí, é aí que ele agarra! (..) Ué, ele não agarrou... será por que?
Para os mais compreensivos digo: Olha, o disco não tem defeito, do contrário teria que “garrar” de novo, em qualquer aparelho, né? Você não costuma rodar filmes piratas no seu DVD? Ele diz: Não! Eu não! Só minha irmã que fica o dia inteiro rodando DVDs piratas. Quer dizer que é isso? Tudo bem, desculpe-me.
Para os demais: “vou limpar o disco e veja você, ele está perfeito, sem arranhados e limpo. E é original, custo R$109,90. Você leva ele lá e tenta de novo”. Ele diz: Não precisa, eu rodei o filme no DVD do meu amigo e ele rodou direitinho. Assistimos o filme todinho!
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